Mais uma vez a imprensa usa de narrativa tendenciosa e deturpa o presidente.
Tá decidido. Esta semana não vou escrever. Meus leitores merecem um descanso. Mas a carne é fraca, gente. Não tem jeito. Minha mão coçou com a história do “paraíba” e já estou no teclado digitando essas mal traçadas linhas.
E a esquerdalha, hem? Não se emenda mesmo. A cada dia cresce seu despeito, sua intolerância, sua irresponsabilidade, sua falta de compromisso com a informação isenta e a sempre espúria tentativa de enganar, distorcer e maquiar fatos do cotidiano político. Atacar, difamar e ridicularizar o presidente da república é a tônica de grande parte da mídia tradicional que chora a mamata a que estava acostumada e chafurda nas redações tendenciosas e agonizantes.
Tudo começou com aquela antológica entrevista da sexta-feira com a imprensa internacional que entrou para os anais da República. Nunca antes na história desse país, a nossa imprensa testemunhou um presidente “macho cabra da peste” em tão intransigente defesa de nossa soberania e interesses pátrios perante babacas atônitos que esperavam a costumeira subserviência corrupta no melhor estilo beija-mão. E ela, nossa imprensa, quando, arrasada, se preparava para dar essa notícia eis que o Capitão refere-se aos governadores da Paraíba e do Maranhão como “O de Paraíba é pior que esse governador do Maranhão”.
Pronto! A mídia estava salva! Não precisava mais noticiar as boas-novas. Apegou-se com unhas e dentes a um possível deslize do presidente xenofóbico que acabara de se referir pejorativamente ao povo nordestino como “paraíbas”. E as redações soltavam fogos. Repórteres em êxtase profissional e com os olhinhos brilhando com as suas narrativas mais inverossímeis. Só faltou aquela musiquinha, tan tan, tan, tantantantan, da Globo falida pra anunciar desgraça. Confesso que o meu sentimento em relação a isso é um misto de nojo, desprezo e pena.
Vamos reavivar a memória dessa “tchurma”. Que fique bem claro que Bolsonaro não se referiu pejorativamente ao povo nordestino a quem, nestes sete meses, agraciou com 350 mil empregos. Ciro Gomes dizer que o povo do Sul e Sudeste tem discurso nazista e chamar Fernando Holiday de capitão-do-mato nazista, não tem problema. É normal! A prefeita Luziane Lins de Fortaleza dizer que com sua força eleitoral na capital dos cearenses elegeria até um poste não configura nenhum desrespeito com o seu eleitor. A alma mais honesta do mundo dizer que Pelotas é uma fábrica de viados e que conseguia comprar voto de qualquer nordestino por dez reais só não é pior que a sua afirmação na campanha da anta impichada quando disse, “Dilma não é nenhuma nordestina. Dilma é uma mulher bem formada. Dilma é uma economista de qualidade”.
Nando Moura, de família nordestina, afirma em seu canal do YouTube que “nordestino que se diz ofendido por ser chamado de “paraíba” é simplesmente um militante de partido de esquerda”. A Feira dos Paraíbas, em São Cristóvão, é o mais importante polo da cultura nordestina no Rio de Janeiro e local privilegiado de comércio de produtos e artesanatos da riquíssima diversidade artística do Nordeste brasileiro. O Deputado Federal Girão Monteiro(RN) afirma que a “Feira dos Paraíbas é um local de cultura e tradições nordestinas muito bem mantidas que existe há mais de quarenta anos”.
Pra finalizar, já que ninguém falou com a ênfase necessária, eu, como brasileiro, parabenizo o Sr. presidente Jair Bolsonaro pela destemida defesa de nossa Amazônia e toda sua riqueza coberta pela extraordinária floresta, pulmão do mundo, e, de quebra, pela defesa do povo indígena que o mundo deseja preservar como seres pré-históricos. O índio brasileiro, quer eletricidade, IPhone, IPad, Universidade, trabalho, terno e gravata, cinema, teatro, dirigir seu carro como qualquer ser humano vivo. O que defende o governo é a manutenção intransigente e responsável de sua extraordinária cultura milenar.
Bolsonaro não pôde dizer ao mundo e no melhor estilo nordestino, que no Brasil de hoje, o “galo chegou no galinheiro”. Usou outras palavras, infelizmente. Mas entendo o “noblesse oblige” do cargo.
Por Carlos Eduardo Leão