O documentário “Democracia em Vertigem” é um tapa na cara dos cidadãos de bem deste grande país.
Eu enrolei tanto que Thaïs não aguentou e assistiu sozinha o documentário “Democracia em Vertigem”, lançado em meados do ano passado pela suspeitíssima plataforma Netflix, essa mesma dos pra lá de polêmicos “A primeira Tentação de Cristo” e “Dois Papas”. Segundo ela, a obra despertou mesmo vertigem, enjoo e outros sintomas análogos a tal ponto que não me recomendaria perder meu precioso tempo. Dito e feito. Não assisti.
Até que foi indicada ao Oscar. Aí, meus amigos, não resisti. Fiz uma profilaxia com Plasil. Pelo sim, pelo não, tomei logo dois comprimidos. Detesto enjoo. Liguei a TV e passei duas horas tentando entender essa indicação. Uma comédia? Uma ficção, talvez? Mas não! Trata-se de uma história pra fazer boi dormir, nitidamente encomendada pela esquerda brasileira para satisfazer suas correlatas mundo afora e ter argumentos para dizer que foi escorraçada do poder por um golpe, ou “gópi” como preferem alguns “assassinos” da nossa “última flor do Lácio”.
Uma história mal contada, artificial, mentirosa, maquiada com o que há de pior na classe política que prega o comunismo como bandeira de seus interesses escusos . Será que eles acreditam mesmo que o mundo não sabe o que ocorreu no Brasil? O pior é que, em se tratando de esquerda, isso é totalmente possível. O impeachment, transparente e totalmente legal sob o ponto de vista ético, político e, sobretudo, constitucional, seguiu fielmente os ritos do Congresso Nacional e atendeu expressamente a vontade suprema e maciça da população brasileira.
Aquela senhora, aquela mesma que estoca vento e sauda a mandioca, não só mostrou incompetência como geriu desastrosamente a nação levando-nos a uma insolvência financeira por pouco irreversível mas, também e sobretudo, desrespeitou e rompeu com a lei de responsabilidade fiscal, sobejamente provada em todas as instâncias e esferas que fiscalizam e normatizam as contas públicas da nação. O golpe, ao contrário senso, foi dado por eles, muito bem planejado e arquitetado anos a fio por figuras execráveis do PT, PSOL e seus asseclas de mesma laia. Mentiram para uma nação inteira vendendo um sonho desmascarado em pesadelo da corrupção, do assalto, da irresponsabilidade e da desfaçatez com o povo e com a coisa pública, tudo tramado nos porões fétidos do Foro de São Paulo.
A diretora do “Democracia em Vertigem” é uma bem-nascida de esquerda, neta do fundador de uma mega empresa da construção civil, mergulhada até à alma no cancro da corrupção, felizmente desmascarada pela Lava Jato por desvios bilionários de recursos públicos. O documentário é uma tentativa diáfana de endeusar a dupla Lula e Dilma como mártires e artífices da proteção dos pobres e desvalidos da nação brasileira subjugados por uma elite opressora e nojenta, da qual, ela, a diretora, paradoxalmente faz parte.
Este longa é um escárnio. É uma bofetada no rosto de milhões de nós que exigimos a saída daquela senhora pelos males perpetrados por ela, pelo seu mentor – a alma mais honesta do mundo e pela sua trupe nestes 14 anos de incompetência e ladroagem. “Democracia em Vertigem” é uma ode explícita à corrupção.
Que venha o Oscar. Servirá para descortinar de vez a política de esquerda que desfila naquele famoso tapete vermelho de Hollywood. A classe artística, em sua maioria, aqui, lá e acolá, incorpora em sua personalidade a ficção que representa e se embevece com ela a ponto de acreditar que a fantasia que caracteriza a sétima arte seja determinante no seu pensamento de mundo. Felizmente, não são todos. Ronald Reagan, egresso de Hollywood, e um dos maiores presidentes da história americana é um exemplo claro de exceção à regra. E era republicano como o surpreendente Trump!
Para terminar, faço minhas as palavras do meu presidente: “Para quem gosta do que o urubu come, é um bom filme”.