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As decisões em momentos críticos devem ser sempre permeadas pela serenidade e por critérios técnicos, científicos e responsáveis.
“A Escolha de Sofia” aflorou em minha mente logo após o pronunciamento de Bolsonaro, na última 3ª feira. Para quem não assistiu ou não se lembra, esse clássico da sétima arte, dirigido por Alan Kapula e que rendeu o Oscar de “Melhor Atriz de 1982” à inquestionável Maryl Steep, conta a história de Sofia, uma polonesa que, durante a 2ª Grande Guerra, acusada de contrabando, foi presa com seu casal de filhos pequenos em Auschwitz e não escapou das barbáries do Holocausto. A ela foi dada a opção de salvar um dos filhos sob pena de ambos serem levados à fogueira da insanidade. Sua filha de colo foi-lhe arrancada e morta. O líder era Hitler. Se fosse Salomão a história teria sido outra.
De lá pra cá “a escolha de Sofia” passou a ser uma expressão usual que invoca a imposição de tomar uma decisão difícil, sob enorme pressão e uma grande dose de sacrifício pessoal.
“A Escolha de Bolsonaro” será contada pela história. O seu pronunciamento foi profundo e precisa ser analisado com isenção, principalmente as suas entrelinhas, e compreendido racionalmente. Não é tarefa para a extrema-imprensa nem para os intelectuais, políticos e afeitos dessa nossa conhecida esquerda que chafurda agonizante no lamaçal que ela própria criou. Felizmente, existem jornalistas, ainda que poucos, com a lucidez de caráter e a imparcialidade exigida pela sua ciência cuja importância é tida e merecida como o “Quarto Poder”.
Bolsonaro preferiu a Rede Nacional em TV aberta porque precisava falar ao povo que o elegeu com os questionáveis míseros 58 milhões de votos. Não falou pra Bonner, Miriam Leitão, Ricardo Noblat, Chico Buarque, Doria nem Witzel, mesmo porque, se falasse o contrário do que disse seria igualmente bombardeado, humilhado, ridicularizado. O presidente falou paras os Josés, Antônios, Marias, Anas, Joãos, e tantos milhões de aflitos anônimos que em uma semana não terão mais o que comer.
Quem passou a conhecer melhor Bolsonaro e conviver com a sua falta de verniz, discutível polidez, gestos pouco aristocráticos, destempero com as palavras, mas também com sua sinceridade aflorada, compromisso inarredável com a verdade, incorruptível, e incomensurável amor pelo Brasil, enxergou nos olhos dele a esperança de quem tinha, como líder, trazer alguma sugestão para que seus dois “filhos”, a saúde e a economia, não fossem jogados na fogueira.
Embora com postura altiva, voz empostada e olhos nos olhos do povo, por traz daquele “durão”, havia o ser humano temente à Deus, pai, marido e um defensor aguerrido da família, costumes e tradição. Não ouvi, não entendi e não li nas entrelinhas de sua fala que ele quer o fim da quarentena. Ele comunicou que o seu governo repensará a melhor maneira de salvar seus dois “filhos”. Ele agiu como Salomão. Hitler é a imprensa oportunista, políticos calhordas e pseudo intelectuais que querem que ele mate um deles ou os dois para que, no caos decorrente, se locupletem e materializem suas inconfessáveis aspirações.
Saúde e economia são indissociáveis. Uma não sobrevive sem a outra. O doente não trabalha e o trabalho sucumbe sem o trabalhador. O governo estuda, com critério científico, a remissão gradativa da quarentena. Não são doidivanas, intempestivos ou irresponsáveis. Estão procurando a melhor logística, a mais acertada decisão, o meio-termo para que ambos se salvem e mais vidas não sejam ceifadas. Tudo isso dentro da mais intensa responsabilidade que a Medicina, essencial e necessária, exige de seus adeptos fiéis àquele juramento.
A cada 1 hora, 5 brasileiros morrem em acidente de trânsito, segundo o CFM. Cadê a quarentena pra isso? Vamos parar de dirigir por quanto tempo? Foram mais de 30 mil mortes por violência em 2019. Cadê a quarentena pra isso? Quantos dias sem sairmos de casa? A cada minuto morrem 5 crianças no mundo causado pelo “vírus” fome. 17 brasileiros morrem diariamente pelo mesmo “vírus”. Cadê a quarentena contra esse vergonhoso “patógeno”? Infelizmente, há muito interesse em perpetuar o caos. Há muito interesse político e muito dinheiro envolvido nas propagandas que intercalam o sensacionalismo contra o vírus chinês em espaço nobre nas TVs durante uma quarentena que, quanto mais longa, melhor. Certamente vai aliviar o caixa de uma falência iminente e anunciada. Brincam e lucram com a saúde do povo. Será que a morte por coronavírus é mais inglória, mais devastadora e mais triste do que as acima citadas? A resposta é não. Ela é apenas mais lucrativa para os citados acima. A verdade dói! Pelo menos, para nós.
Enquanto o presidente e seus inquestionáveis ministros tentam uma solução salomônica, permeada de ciência, responsabilidade e patriotismo, S.Ex.ª Rodrigo Maia fala, ao vivo, que a volta ao trabalho só interessa aos ricos que estão perdendo dinheiro na Bolsa. Apenas para a reflexão, dos que me leem. Da minha parte, como médico e cidadão, estarei recluso como manda a Autoridade de Saúde Brasileira até segunda ordem. Que todos façamos o mesmo. Bolsonaro é um homem de Deus e Ele não o abandonará.
Fontes pesquisadas:
https://blogs.canalrural.com.br/agrosuperacao/2020/03/14/8-500-criancas-morrem-de-fome-por-dia/
https://www.vaticannews.va/pt/mundo/news/2018-10/cinco-criancas-morte-por-minuto-mundo-desnutricao.html
https://observatorio3setor.org.br/carrossel/a-fome-mata-17-pessoas-morrem-de-desnutricao-por-dia-no-brasil/
https://g1.globo.com/carros/noticia/2019/05/23/a-cada-1-hora-5-pessoas-morrem-em-acidentes-de-transito-no-brasil-diz-conselho-federal-de-medicina.ghtml
https://g1.globo.com/monitor-da-violencia/noticia/2019/11/25/brasil-registra-queda-de-22percent-nas-mortes-violentas-em-9-meses-revela-indice-nacional-de-homicidios.ghtml
https://www.brasil247.com/mundo/ao-menos-cinco-criancas-morrem-de-fome-a-cada-minuto-gnnc9z4s
https://observatorio3setor.org.br/carrossel/a-fome-mata-17-pessoas-morrem-de-desnutricao-por-dia-no-brasil/