Um novo mundo? Um novo normal? O que espera a humanidade? Espera ser livre e feliz!
Num descuido, desses impensados, um otimista incorrigível escorrega e rolando no chão não evita a queda do alto do 20° andar. Quando, em queda livre, ele passa pelo 10° pavimento , diz para ele mesmo: até aqui tudo bem. Eu me enxergo nesse personagem e acho que nós vamos, um dia, recuperar nossa liberdade e nosso prazer de viver . O mundo será da humanidade novamente e, talvez, ainda mais lindo, mais próspero, mais igualitário, mesmo que tudo isso se mantenha teoricamente inalterado. E a explicação está nos segredos dos confinamentos impostos ao homem desde sempre.
Além de todos os previsíveis inconvenientes, o ser humano em cárcere forçado, seja em qualquer época ou circunstância, tem todo o tempo para avaliar o que lhe é concedido muito em função de sua liberdade perdida. Aprendemos a valorizar cada minuto da vida e das coisas mais simples do cotidiano. O silêncio de nossos dias e noites nos deu a rara oportunidade de apreciar grande parte das coisas que vemos sem nunca tê-las enxergado adequadamente e entender o que realmente sentimos. Ao sermos trancafiados ganhamos o privilégio do tempo para poder pensar e repensar nossa existência.
O lado positivo da pandemia começa na redescoberta da família e sua inquestionável importância nas horas difíceis quando o amor e a solidariedade se mostram como elementos de força na luta pela sobrevivência. Pais e filhos, marido e mulher, reencontraram-se, passaram a se conhecer mais intimamente e entenderam a beleza da convivência no seio dessa mais preciosa instituição da existência terrena. O mundo antes da pandemia nos afastava perigosamente desse privilégio.
Nunca o “feito em casa” teve tanto valor, desde os mais comuns afazeres da lida diária até os produtivos “home-offices”, uma prática que revolucionará o século 21. Os desperdícios provocados por uma irreal facilidade do cotidiano mundano estão sendo obrigatoriamente corrigidos. Um grande entendimento mundial sobre a importância do meio-ambiente, do agronegócio, das políticas sociais, da saúde humana, da tecnologia, do comportamento interpessoal, dos hábitos de higiene, da tolerância entre as variadas crença, marca o início de uma nova era. A possibilidade de outras pandemias força a humanidade a uma mudança definitiva em função da nossa inacreditável vulnerabilidade que nos expôs em tamanha fragilidade diante de um improvável micróbio num milênio de tanto progresso tecnológico.
Nós brasileiros, somos especialmente gratos à Deus, pela possibilidade única que tivemos em aprender muito além do descrito acima. Crescemos como povo e nação. O vírus chinês mostrou-nos que muito pior que a pandemia, que o isolamento social, que os efeitos impensáveis com a economia e, principalmente, com as mais de 100 mil vítimas fatais do impiedoso Covid e outras tantas por doenças diversas decorrentes do confinamento, é a narrativa politica inconsequente da esquerda e seus malignos desdobramentos .
Vislumbraram numa desgraça mundial a possibilidade imperativa da volta ao poder. Vieses políticos improváveis, amorais e especialmente irresponsáveis, aliados à uma mídia extrema de altíssima periculosidade, apoiada por grande parte de alguns Poderes da República mostraram, sem cerimônia, a sede do mando e do domínio a todo custo. O povo, confinado, ocioso, manipulado e humilhado, teve tempo suficiente ao discernimento. Aprendeu irreversivelmente quem-foi-quem nesse duro período de sua existência. A ascensão do conservadorismo pela família, pela liberdade, pela democracia, pelo direito universal à livre expressão, pelo civismo e pelo amor pátrio aflorou em cada coração e deve garantir um futuro promissor ao Brasil e determinar o extermínio do comunismo obsoleto, nocivo e totalmente retrógrado.
Os primeiros 3 promissores meses de 2020, marcados pela competência administrativa de um governo responsável e austero, foram interrompidos pela inexorável virose. Muito embora um novo mundo se inicie, velhas máximas continuarão vivas: “Não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe”.