Na tentativa de agredir o PR, verdadeiros “Adélios” erram o alvo e ferem gravemente o Brasil.
Patriotismo é um sentimento incondicional de devoção pátria, de orgulho às tradições, à família, aos costumes, às crenças, além de infindo respeito pelos seus símbolos e, principalmente, pelo seu povo. É a razão do amor dos que realmente querem servir o seu país e ser solidários com os seus compatriotas. Patriotismo nunca foi e nunca será um sentimento incondicional em relação à política e políticos, salvo especialíssimas exceções quando estes comprovam o inarredável compromisso com esse conceito. Infelizmente, aves raras no nosso Brasil varonil, desde sempre.
Caetano, Chico, Felipe Neto, Pedro Cardoso e outros de mesma laia, representam a antítese do patriotismo. Inconformados com a acachapante derrota sofrida nas últimas urnas, assistem seus ideais oportunistas e escusos de esquerda caviar, escaparem de suas crenças sombrias e obsoletas no socialismo retrógrado. Não para eles, claro, mas para o povo, a quem querem subjugar sob as rédeas imundas do marxismo. Rebelam-se contra o PR em teatrais “lives” internacionais, mentindo descaradamente sobre um governo probo, surfando na hipocrisia que reveste o tema “meio-ambiente”, denegrindo o agronegócio e economia, incitando o mundo a um boicote econômico à sua terrra e, em última análise, ao seu povo. Não avaliam nem o prejuízo material nem o prejuízo moral imposto às nossas raizes ordeiras, heroicas e destemidas.
E agora vem você, Paulo Coelho. Você que vendeu 300 milhões de livros, traduzidos em 70 idiomas e para 150 países. Você que tem 15 milhões de seguidores no Twitter. Passou a ser um dos mais conhecidos brasileiros no exterior. Milionário. Vive na Suíça. Seu currículo não me comove, meu caro. Pra mim você continua um enganador que deu certo. Parceiro inexpressivo de um gênio, reconhecido e exaltado romanticamente por você uma vida inteira, de repente, seguindo a tendência de uma mídia espúria que afirma vivermos em uma ditadura, você resolve ganhar notoriedade e trai o seu lendário companheiro a quem acusa de X9. Imperdoável covardia! Raul Seixas, nosso genial Maluco Beleza, está morto, inerte e sem defesa.
Você deu sorte. Tornou-se símbolo de uma cultura pop, num período de obscurantismo literário apoiado por um fortíssimo viés de esquerda que dominava o mundo das letras. “Diário de um Mago” transformou você num bruxo fascinante, muito embora de araque, mas que deu certo por uma carência global de esperança e fé determinada pelo pensamento marxista que ameaçava novamente os anos 80. Achou na auto-ajuda e na espiritualidade, bálsamos minoradores dos desprovimentos da alma. Imortal de uma Academia de Letras que tem Sarney como membro não enriquece seu currículo, embora seja um fenômeno literário e agora um fenômeno de lesa-pátria. Ao tentar atingir o PR, você atingiu a nação e seu povo com quem não se identifica mais. Pedir ao mundo que não enxergue mais o Brasil é uma bruxaria do mal. Um vodu no espírito de cada brasileiro.
Você, Di Caprio, Greta e outros desavisados internacionais se juntam aos desavisados tupiniquins e compõem um time que fala para um bolha de ativistas desesperados por saberem que fora dela esse papo não cola mais. A Amazônia arde do mesmo jeito que arde a Califórnia e a Austrália. Mas só aqui este fenômeno sazonal é crime. Instigante, não?
Seus livros de auto-ajuda foram cruciais para o discernimento entre o bem e o mal, entre a verdade e a mentira, entre o certo e o errado e, principalmente, entre a moralidade e a amoralidade. Você nos ensinou esse feitiço que ora virou contra você.
Faça novamente o Caminho de Santiago. Quem sabe o perdão lhe chegue?
