A blasfêmia é um insulto à fé, à religião e à crença. Imperdoável aos olhos de Deus
Nunca uma imagem ilustrativa de um texto meu foi tão importante e tão significativa para título e enredo. Essa imagem do mal vencendo impiedosamente o bem pela queda, sofrimento e humilhação de Cristo ante o demônio, em pleno sambódromo paulista no Carnaval 2019, chocou toda uma plateia, mundo afora, completamente atônita, perplexa e incrédula. Tudo ao som frenético dos tambores, cuícas e tamborins que fazem do Carnaval brasileiro o maior espetáculo da Terra.
Não importa a mensagem, os bons propósitos ou as boas intenções do carnavalesco, se é que existiram. Não se brinca com a fé. A blasfêmia é mortal. Fato é que, coincidentemente, um ano após esses dias momescos sobrevieram a pandemia e seus desdobramentos jamais vistos pela nossa geração. A Bíblia está cheia de “coincidências” como Trevas, Chuvas de Pedra, Peste, Gafanhotos, sempre em resposta às blasfêmias e desrespeitos ao Senhor ao longo dos tempos.
No nosso caso é como se Cristo, ante aquela cena protagonizada pelos Gaviões da Fiel, nos perguntasse “Entendem agora quem manda ou querem que Eu desenhe?”
239 mil mortes. Desesperança nos semblantes. Sapucaí vazia e muda. Bumbos, atabaques e pandeiros silenciados. R$ 8 bilhões perdidos pelo turismo, 30 mil empregos diretos esquecidos e a tristeza de um carnaval sem apito, fantasia e alegoria. A conta chega, meus amigos. É inexoravel!
E não se iludam pois a conta vai igualmente chegar, desta vez com juros propositadamente extorsivos e altíssima correção monetária para aqueles oportunistas do sofrimento, para os corruptos da tragédia, para os fomentadores do lockdown, para os apologistas do desgoverno, para os torcedores da falência econômica, para os falsários de números e estatísticas, para os estelionatários da ciência, para os traidores do juramento hipocrático, para os adeptos da notícia viciada, mentirosa e irresponsável e, sobretudo, para os arautos do caos apocalíptico do quanto pior, melhor. A mão pesada de Deus existe. “Portanto, a ira de Deus é revelada dos céus contra toda impiedade e injustiça dos homens que suprimem a verdade pela injustiça.” Romanos 1:18. É uma questão de tempo.
Voltando para o reinado de Momo, o Carnaval 2021 “é o exemplo do desengano. Não deixamos a dor em casa nos esperando. Estamos em casa com ela. Não brincamos, não gritamos não nos vestimos de rei. Ficamos apenas na vontade de tomar a mão de cada irmão pela cidade, pois sabemos que Carnaval é a esperança de gente triste entrar na dança, de gente grande transformar-se em criança e de gente longe estar viva na nossa lembrança”.
Estou certo de que crescemos no sofrimento. Aprendemos a valorizar cada segundo da vida e quão importante ela é. Passamos a conhecer mais de perto os inimigos da bem-aventurança e estamos criando os anticorpos necessários para destruí-los na mais extraordinária imunidade de rebanho já criada por um povo contra políticos ordinários.
Isso é preciso. Eles são mais letais que qualquer micróbio já existente.
É a conta chegando! Quarta-feira sempre desce o pano!
