Tudo de ruim que se pensa, que se trama, que se arma e que se faz no Brasil, tem um fim. Destruir Jair.
Nos idos dos anos 80, o jornalista José Simão imortalizou a expressão “Perguntar não ofende”, da qual lanço mão para algumas questões difíceis de entender, de imaginar que possam existir e mais difíceis ainda de engolir.
Por que a famosa lei dos “dois pesos, duas medidas” campeia altaneira nos meios políticos, jurídicos e jornalísticos brasileiros? Por que um ministro daquela Suprema Casa pode chamar o PR de genocida e nada lhe ser questionado? Por que, vindo da mesma Casa, mais um magistrado pode referir-se ao PR como “nazista” e como “nazistas” os que nele votaram, sem a menor cerimônia, sem o menor escrúpulo, sem o menor constrangimento?
Por que José Dirceu e o seu mentor dos nove quirodáctilos, também conhecidos como presidiários em férias, podem ameaçar fechar a referida Casa, desdenhar dos seus moradores, afirmar sobre um golpe de Estado com tomada do poder e nada lhes serem perguntado, nada investigado e ficar tudo como dantes, na mais perfeita simbiose do mal? Por que um parlamentar mirim, de primeiro mandato, com ar prepotente e arrogante, típico dos fedelhos que querem aparecer, pode chamar o PR de vagabundo, quadrilheiro e miliciano sem que uma reprimenda por desrespeito e desacato possa ter sido cogitada?
Por que Frota, Joice, Otoni, Jefferson, falam o que falam daquela Casa e somente Daniel foi jogado à cova dos leões? Será uma releitura do Velho Testamento para mostrar Daniel reiterando sua fé e inocência? Por que Helio Schwartsman pode desejar explicitamente a morte do PR e Benedita da Silva falar em golpe, arma e sangue para retirar o pobre coitado do Planalto, e continuarem imaculados? Por que aquele celular daquele pretenso maluco da facada impune não pôde ser destrinchado? O que falta para se desvendar o crime?
Por que o Senador Chico “Cueca” Rodrigues e a Deputada Flor de Lys, que de flor não tem nada, pelo contrário, permanecem livres, leves e soltos enquanto os jornalistas Osvaldo Eustáquio e Sara Winter contemplaram por bom tempo o astro-rei nascer quadrado e agora usam um torturante “band-aid” no calcanhar?
Do jeito que está nossa liberdade de expressão, cada vez mais ameaçada, adianto aos que me leem que já estou invocando o simpático Macaco Sócrates para antecipar que “não precisa explicar, eu só queria entender” o porquê de tanta pedra no Jair. Sim, é ele o alvo. É ele a razão de tanto desatino. De tanta perseguição. De tanta insanidade. De tanto desrespeito.
De tudo que é nego torto, do Congresso, da mídia, da justiça, do porto, ele já foi atacado. Diuturnamente agredido pelos errantes, pelos cegos, pelos retirantes, todos corruptos insaciáveis que hoje não têm mais nada. É o terror dos loucos, dos lazarentos e dos moleques da mídia extrema e desvairada, a viúva sem por vir.
Joga pedra no Jair, joga bosta no Jair. Ele foi feito pra apanhar. Ele é bom de cuspir. Maldito Jair!
Mas Jair é um homem de família, de moral e de Deus. E por ser de Deus é homem tão nobre, tão cheirando a brilho e a cobre que preferiu amar a Pátria a ouvir tal heresia. Governadores em romaria, prefeitos de joelhos e a mídia de olhos vermelhos estarão em desespero ao verem cada vez mais o povo confiante e uníssono num sonoro “você pode nos salvar, você vai nos redimir”.
Logo raiará o dia e a pátria em cantoria há de sauda-lo num “Bendito Jair!”