O Juízo Final à espera dos aproveitadores do vírus. Será implacável e impiedoso, se Deus quiser! E Ele há de querer!
O cerco está se fechando e eu confesso não apenas desânimo, mas já um certo receio e uma certa apreensão quanto ao desfecho desse pesadelo que estamos vivendo há mais de 1 ano. Não há nada mais perigoso que derrotado inconformado. E quando o perdedor é a esquerda brasileira, talvez a mais virulenta, mais nociva e mais inconsequente da Terra, a coisa torna-se muito preocupante.
Sexta-feira, 5 de março, 16 horas, estávamos, eu e Thaïs, numa loja no BH Shopping quando um atendente, atônito, comunica aos seus colegas que o Prefeito de BH acabara de anunciar o fechamento da cidade. O pranto da gerente comoveu-nos. O olhar de perplexidade dos funcionários era o retrato da impotência frente à tirania em nome da vida. Que vida? Sem trabalho? Sem dinheiro? Sem comida? Sem dignidade? Sem esperança? Isso é vida?
É de arrepiar como a sede pelo poder transforma corações e mentes humanas e os nivelam aos baixios patamares da sarjeta imunda onde toda insensatez nada de braçada em direção ao pódio da enganação e às medalhas do descompromisso em relação ao maior patrimônio de uma nação, o povo.
É de arrepiar, nós médicos assistirmos, impotentes, nossos tratados de Epidemiologia e Infectologia serem rasgados, seus conceitos mudados da noite pro dia em função de uma doença nova cujo parco conhecimento de sua fisiopatologia não nos dá ainda o direito de aviltarmos conceitos advindos de aprofundados estudos científicos sérios e universalmente aceitos pela comunidade médica internacional.
É de arrepiar assistirmos, nesta mesma louca sexta-feira, o Sr. Diego Mainardi, um militante de esquerda disfarçado de jornalista, referir-se aos caminhoneiros como “marginais” pelo protesto pacífico e legítimo nas avenidas paulistanas contra os devaneios psicóticos do “Bosta” (ou “Estrume”? Sempre me confundo). Enquanto o Sr. se refastela na bela Veneza, com os bolsos cheios pelos recentes 90 milhões desviados da saúde paulista para fomentar a sua imprensa podre e agonizante, os “marginais” funcionam o Brasil levando vida ao povo.
É de arrepiar os equívocos e incoerências quanto ao uso de máscaras, fechamento de cidades, tratamento precoce, vacinas, contágio, aglomerações, 2ª onda, variante brasileira. Estes equívocos e incoerências foram pensados. Foram arquitetados no melhor estilo “follow the money”. Segundo Jamil Chade, do portal UOL e a ONG Oxfan, durante a pandemia os bilionários brasileiros enriqueceram US$ 34 bilhões e aqueles da América Latina e Caribe, US$ 45 bilhões. Já a Forbes noticiou que o patrimônio líquido coletivo dos super-ricos americanos, durante a virose maldita, cresceu US$ 1,1 trilhão enquanto os bilionários chineses tornaram-se “apenas” 40% mais ricos. Alguém que me lê acha mesmo que esses caras querem que isso acabe?
É de arrepiar assistirmos impassíveis a China quebrar as pernas do mundo e, bondosa, ganhar seu suado dinheirinho vendendo muletas para os alejados. Inacreditável um país, durante o pico pandêmico, ganhar mais dinheiro com máscara do que toda a exportação brasileira de soja, açúcar e frango. Vai ter máscara assim na pqp…iu!
É de arrepiar sabermos que o micróbio existe, é perigoso, adoece muitos, mata outros, tem alto índice de contágio e, mesmo assim, ser transformado em moeda de troca política onde a ganância pelo poder dos homens os faz mais letais que a doença.
É de arrepiar pensarmos como a vida é cíclica e como a história frequentemente se repete, independentemente da época, das circunstâncias, dos personagens e do local onde os fatos aconteceram.
É de arrepiar a história da “Queda da Bastilha”…