Saibam os artífices da pandemia: “Porque já é tempo que comece o julgamento pela casa de Deus” (1 Pedro 4:17).
“E a história se repete…” é uma máxima que acompanha a humanidade desde sempre. Guerras, fenômenos naturais, surtos, pandemias são exemplos tácitos da assertiva. Para Hegel, “A história repete-se sempre, pelo menos duas vezes”. Marx acrescentou: “a primeira vez como tragédia, a segunda como farsa”.
Ninguém, porém, foi tão pragmática como Lourdes Duarte: “Quando a história se repete, preste atenção. Há uma lição que você precisa aprender e que talvez ignorou na primeira vez”. E a história sempre se repete porque o homem é sempre o mesmo. Uns para o bem, outros para o mal. É uma questão de índole. Ainda que evoluam culturalmente a sua essência e instinto não mudam. Aperfeiçoam-se. Portanto, nenhum dia, na vida, se repete. O que se repete são as atitudes e o comportamento.
Quando assisto aos descalabros que temos vivido nessa pandemia, triste etapa da nossa existência, fico pensando no que pode levar o ser humano à atitudes tão impensáveis em relação ao semelhante. Embora seja um fenômeno mundial atenho-me, nessa análise, aos protagonistas desse caos que ora vivemos no Brasil. Grande parte do Legislativo e do Judiciário juntam-se à grande parte de uma mídia extrema numa simbiose maligna com governadores e prefeitos de mesma ideologia e narrativas espúrias de tristíssimas consequências.
Não há outra explicação para tanta maldade a não ser derrubar o PR. O inconformismo com a perda do poder pela esquerda brasileira ultrapassa o entendimento humano. Não compreendem que o Bolsonarismo é um conjunto de princípios que luta contra as práticas políticas viciadas pela corrupção e clientelismo, além da retomada da valorização da família, pátria e civismo. Nada, absolutamente nada que esse homem faça está livre das mais ferrenhas críticas por parte de uma imprensa nociva e dos viúvos e viúvas dos tempos imundos da corrupção.
Medidas restritivas equivocadas, tolhimento das liberdades individuais, interferência no livre exercício da Medicina, quebra da economia com consequências irreversíveis para milhares de empresas, aumento expressivo do desemprego, atitudes agressivas e humilhantes contra a população, roubalheira desenfreada, cerceamento da autoridade presidencial, afrontas intoleráveis à CF, são alguns dos crimes cometidos pelos elementos supracitados e que me remetem a Nuremberg.
Nuremberg é uma daquelas super charmosas cidades intramuros localizada ao norte da Baviera, cheia daquelas casinhas típicas da arquitetura medieval alemã, fortificações e torres de pedras cercadas de prédios com seus clássicos telhados vermelhos, além de comida boa, história por todos os lado e excelente cerveja!!!
Foi lá que, em novembro de 1945, ocorreu um dos mais emblemáticos acontecimentos da história. O “Tribunal de Nuremberg”, uma corte militar internacional “ad hoc”, foi instituído para julgar suspeitos nazistas por crimes contra a humanidade. É considerado um marco no Direito Penal Internacional, muito embora polêmico na essência por, teoricamente, tolher a escolha de advogados pelos réus, justificado pela gravidade dos crimes e na forte possibilidade de impunidade.
E a história se repete… A pandemia vai acabar. Os crimes, jamais. E estes, certamente, serão julgados. Que um possível “Tribunal de Brasília”, mutatis mutandis, seja plural na sua essência, aprimorando a história sem abrir mão, porém, da sua indefectível missão de justiça, não só na reedição mais apurada do Direito, mas numa jurisprudência necessária para que uma nova farsa não seja protagonizada.
Numa eventual falha na justiça dos homens, esses soldados de Lúcifer que fazem a história da pandemia brasileira não se livrarão no Juízo Final. Vagarão, condenados, pela eternidade.
Amém!
