É, Santidade! Só nos faltava essa. Cachaceiros! E, pior! Sem salvação!
E não é por falta de oração como o senhor afirma. Aqui no Brasil oramos muito, meu caro. Um país que tem Drácula, Vagabundo e Fala Fina como protagonistas circenses; uma Suprema Morada que veta uma delação que compromete seriamente um de seus moradores com o voto do próprio delatado; um ladrão perdoado que “lidera” todas as pesquisas de intenção de votos para 2022 e uma âncora televisiva que confessa, ao vivo e a cores, sua infelicidade ao ter que noticiar boas novas do governo federal, ai de nós se não “garrarmos” na oração, com muita fé em Deus e nos seus anjos de luz. Aí sim, não haverá cachaça que aplacará nossa tristeza.
Quando, no famoso Circo, a Dra. Mayra Pinheiro deu aquele show de conhecimento científico, preparo para o cargo, impecável retórica, refinada educação e extrema paciência com alguns insanos a serviço da esquerda, não pense o senhor que foi à toa! A força de nossas orações ancoradas na fé de uma nação cujo líder preza e teme a Deus, pátria e família foi decisiva para aquele sucesso que encheu de orgulho os outros 500 mil médicos brasileiros.
Pazuello foi outro abençoado e ungido pelas nossas orações, Santidade. Corajoso, verdadeiro, seguro, direto, objetivo e sem subterfúgios, o General incitou a ira no Circo. O Presidente e o Relator da famosa Comissão que, juntos, têm mais processos que o Palmeiras de títulos, ameaçaram o militar de cadeia. Talvez ocupasse a cela que foi daquele ladrão perdoado que o senhor, como fez com Evo, Maduro, Raul e Correa, todos ladrões e cachaceiros, recebeu no Vaticano com pompa e circunstância. Homens como esses não vão ao Vaticano em busca de perdão, da misericórdia ou da remissão de seus erros. Vão se encontrar com um parceiro ideológico em busca de proteção e sobrevida política.
Há 8 anos no Trono de Pedro, o Jorge Mário jamais conseguiu esconder sua afeição pelo pensamento de esquerda, sua admiração por ditadores, pela teoria comunista e da Libertação, pelas causas defendidas por uma pretensa minoria e, entre outros, pelo pensamento ideológico que assola o mundo. Seu grande erro, caro santo padre, talvez tenha sido a crença de que Jorge Mário e Francisco sejam um só. E não são. A Jorge Mário, tudo isso é permitido. Ao Papa, noblesse oblige.
Brincadeira ou não, certo é que o momento não foi o ideal para se brincar com um povo temente que passa por momento tão aflitivo em sua história afirmando que pra ele não há salvação. O senhor não foi feliz como também não foi com aquele aval ao maior ladrão da história, fato que nos agrediu irremediavelmente. Somos ainda a maior nação católica do mundo mas que, com atos como estes e outros de relevante importância, numa sequência preocupante, tem perdido fiéis em progressão geométrica, e vê os evangélicos se prepararem para o apogeu no podium religioso.
A sorte de quem lhe pediu orações para o Brasil foi não ter levado tapa nem ter sido vítima daquela cara de entojo que o senhor sempre demonstra naqueles apertos de mão protocolares em líderes conservadores.
Pois é, meu amigo. A força das nossas orações não só ajudou o General e a médica, mas os transformou em virtuais e fortíssimos candidatos ao Governo e Senado de seus respectivos Estados. Olha Deus aí, meu caro Pope Francis.
Nós, os “cachaceiros” de pouca oração e sem salvação, retribuímos o “bom dia” e lembramos que em certos lugares de muita oração há também espaço para muito escândalo e muito ladrão.
Brincadeirinha, viu?