“Tá insuportável” expressa o momento político brasileiro e “Vale Tudo”, a consequência.
É, presidente! Sei não! A turma tá de saco cheio! É tanto descalabro e tanta desinteligência que até Deus duvida. E se até Deus duvida, imagine essa turma a quem chamo “convencidos”? Vou tentar explicar.
Nem todo mundo que lhe apoia é um “convertido” raiz. Esse mesmo que está aí pro que der e vier, que acredita no seus melhores ideais de pátria, família e liberdade, que lhe autoriza a decidir incondicionalmente por nós. Eu, por exemplo, no início lhe apoiava em tudo. Hoje em dia, estou igual no início. Mas eu sou desse time “raiz”.
É muito doído vermos uma moradora daquela Casa Suprema determinar inconstitucionalmente à PGR que lhe investigue por crime de prevaricação antes mesmo do término do Circo. Ainda mais doído é assistirmos aos palhaços naquele picadeiro fétido insultando e agredindo a nação, com suas deliberações equivocadas e acintosas que tanto nos envergonham perante o mundo.
É muito sofrido assistirmos às mais sórdidas tramas arquitetadas por elementos daqueles outros dois Poderes para que nossas urnas continuem suspeitas, acalentando a quimera da fraude e, com ela, a “ventura” do retorno da roubalheira, da corrupção, da dependência e da servidão. Tudo isso, claro, liderado por aquele ladrão, estrategicamente perdoado para a realização desses sonhos mais improváveis.
É humilhante termos que aguentar a “cegueira” do TSE para uma campanha eleitoral antecipada como o recente debate formatado pelo tendencioso jornalismo da chinesa Band entre os pretensos presidenciáveis, Mandetta, Ciro, e o gaúcho Eduardo Leite. Aliás, esse último, de abissal incompetência administrativa e imperdoável tirania com seu povo, teve o desplante de utilizar-se de sua há muito conhecida homosexualidade para tentar emocionar eleitores por uma pretensa coragem de expor suas preferências.
Não ofenda os homossexuais nem subestime o povo, caro governador. Estamos preocupados com compromisso, seriedade e patriotismo. Essas escolhas são pessoais e não dizem respeito ao eleitorado. Não tire proveito de um preconceito em extinção. Se a moda pega, outros presidenciáveis podem se arvorar ainda mais “gays” do que o senhor, podendo ainda lhe parafrasear que serão um excelente “Presidente gay e não um gay Presidente”. Vale tudo!
Inaceitável conviver com estatísticas manipuladas. Não bastassem posicionar aquele ser abjeto como virtual presidente em 2022, alguns Institutos ainda afirmam que será em 1º turno. Um escárnio!
E aí, PR, com tanta afronta, desfaçatez e deboche, é perfeitamente compreensível o desânimo dos convencidos. Convencido é aquele cara que acha que é, mas não é. Gosta do senhor mas seu coração ainda está um pouco distante. Por enquanto não teve aquela mudança definitiva de atitude. E é aqui que mora o perigo.
Nós, os convertidos, confiamos incondicionalmente. Ponto final. Mas tem hora que precisamos falar grosso a bem da confiança, do crédito e, sobretudo da esperança dos inconstantes. Algo do tipo, “chutar o balde”, entende? Pelo sim pelo não, seria uma boa pedir pro Cabo e pro Soldado engraxarem suas botas e abastecerem o Jipe. Nada além disso. Reforçar sempre o “Vale Tudo” contra o “Vale Tudo” tem crucial importância. Uma tapa na mesa seguido por outro “ Acabou, porra!” é sempre estratégico!
Sou fã da 3ª Lei de Newton. Aquela que para toda ação existe uma força de reação igual em sentido contrário. E aqui paira uma séria dúvida sobre aquela responsabilissima história de jogar sempre dentro das quatro linhas da Constituição. Como fazer para equilibrar esse jogo e vencê-lo se o adversário joga fora dessas linhas?
Será que entendi bem aquele “Vale Tudo”, PR? Tomara!