Num pleito normal, sem qualquer suspeita de fraude, sem qualquer indício de irregularidade, sem qualquer intuição de parcialidade ou ilicitude, o que aconteceu neste fim de semana em Garanhuns-PE, terra do gatuno perdoado, seria apenas a ratificação da obviedade, ou seja, a reeleição do PR definida em 1º turno.
Bolsonaro levou uma multidão entusiasmada para um comício histórico num igualmente histórico reduto petista. Outrora vestida de vermelho a arrebatadora afluência de pernambucanos, desta feita estreou o novíssimo visual “plantação de girassóis”, traduzido pelo verde-amarelo visto nas mais tradicionais aglomerações patrióticas na era do mito.
Impressionou também a motociata. De onde saiu tanta moto naquela linda procissão de esperança sobre duas rodas? Nada limita esse homem, nem mesmo as mais longínquas localidades nem as mais improváveis possibilidades de adesão de motoqueiros que surgem do nada e de lugar nenhum.
Garanhuns, por motivos óbvios, foi, portanto, o último teste, a última prova e a definitiva e mais importante demonstração do gigantesco apoio popular a um um político brasileiro desde sempre.
Mas, nem tudo são flores. Embora otimista, o brasileiro está muito apreensivo pelo inacreditável conjunto de fatos, ações, decisões, mandos e desmandos acontecidos nestes quase 4 anos. E não é pra menos. Soltaram o cara. “Inocentaram-no”. Limparam sua ficha imunda e permitiram-no candidato. Vão parar por aí? Fica aquela dúvida que incomoda tanto como a ponta de um torturante band-aid no calcanhar.
E as urnas, motivo de grande orgulho nacional? Alguém aí confia cegamente? E as pesquisas? Um escárnio, né? E o áudio recentemente confirmado por perícia juramentada em que o ex-recluso lamenta a incompetência dos comparsas em relação ao “cancelamento do CPF” do Palocci? E as declarações de campanha do descondenado? São tão impressionantes que só seriam permitidas a quem tem certeza da vitória. E as perseguições contra o material de propaganda do PR? E as calúnias, difamações, ataques os mais diversos pela mídia extrema? E ninguém faz nada! A quem recorrer?
E o PR – o assassino que nunca matou ninguém, o nazista que ama Israel, o racista que tem um negro como seu melhor amigo, o ditador que sempre foi eleito pelo povo, o mentiroso que só diz verdades que doem, o violento que tomou cuspe na cara, uma facada no bucho e nunca reagiu – segue sua trajetória altaneira de um verdadeiro estadista em busca de uma necessária reeleição.
Estamos há exatas duas semanas do momento mais nevrálgico de nossa história. Escrevo ao indeciso, ao isentão e ao que cogita anular o maior privilégio do homem livre, o voto. Não se abstenha. Enxergue de uma vez por todas as artimanhas da esquerda para frustar nossa liberdade. Só pra citar três países, veja a Argentina, Chile e Venezuela, vítimas dos isentões, onde o comunismo e o socialismo campeiam. Esse filme você conhece e já assistiu. Se você quiser assistir de novo, vai então você e sua turma pra Cuba que pariu!
Que pariu a fome, a miséria, a desgraça e a escravidão de seu povo.
É isso que você quer? Se toca, isentão! Tá em tempo!