Não importa quem no poder. A nossa obrigação é salvar a Previdência. É salvar a pátria!
Gente, é o seguinte. Eu gosto do Bolsonaro. Votei nele. Gosto do seu ministério e acho que ele está no caminho certo. Mas vamos imaginar que o Haddad tivesse ganho, Manoela Dávila, vice presidente, Jean Willis, ministro da educação, Boulos, ministro da economia, Lula solto, Renan, presidente do Senado e Dilma “presidenta” da Petrobras. Em outras palavras, um cenário de horror que, mesmo no “vamos imaginar” já nos deixa taquicárdicos.
Mas vamos seguir este raciocínio. Se o presidente Haddad, mesmo com estes extraodinários asseclas ao seu lado, propusesse uma reforma da Previdência como a que está sendo proposta, juro pela felicidade de minhas três filhas, preciosidades e razões da minha vida, que eu estaria com ele de peito aberto torcendo para ela ser aprovada.
Não se trata de Bolsonaro ou Haddad. Não de trata de PSL, PT, PSOL, Adélio, MST, Fórum de São Paulo ou coisa que o valha. Trata-se do Brasil. Trata-se da sobrevivência financeira de uma nação sufocada por déficits gigantescos. Desde o primeiro governo de Fernando Henrique, essa necessidade é urgente. Hoje a reforma da Previdência deixou de ser urgência. É uma emergência médica. O país está no CTI, meus amigos.
O sociólogo, professor e cientista político Antônio Lavareda é contra o termo “reforma”. O correto, segundo ele, seria “Salvação da Previdência”. E o cara tem razão! Se não salvá-la não teremos como pagar aposentados por falência dos Estados, grande parte já quebrados financeiramente.
A coisa é tão vital para o país que, se aprovada a “reforma” ou “salvação”, mais de 100 bilhões de reais em investimentos externos estão prontos para entrar no Brasil imediatamente. Já pensaram nisso? Uma verdadeira redenção! É bom pra direita, pra esquerda, pro centro, pra bombordo, pra estibordo, enfim pra todo mundo.
A oposição precisa parar de fazer este insuportável jogo de cena, também conhecido como “jogar pra torcida” junto ao seus eleitores no melhor estilo “não podemos permitir que o trabalhador seja prejudicado pela reforma da Previdência”. A esquerda, a mídia tendenciosa, a oposição oportunista precisa entender que o Brasil está tomando uma medida racional e realista acima de tudo. Não está sendo insensível e calculista, como querem os arautos do Apocalipse. Ao contrário, é uma medida de extraordinário teor humanista e que o próprio povo cada vez mais a entende e está disposto a dar o seu quinhão de sacrifício por si e pelas gerações futuras.
Reforma previdenciária não é infortúnio apenas do Brasil. No mundo todo ou já aconteceu, ou está acontecendo ou vai acontecer. A expectativa de vida, com os avanços da medicina, regras de vida, comportamento, prevenção de doenças, informação e globalização, aumentou exponencialmente e as regras da Previdência permanecem as mesmas da década de 50 do século passado. Não acompanharam essa evolução. Portanto, não há sistema que aguente.
A verdade é que estamos todos no mesmo barco, meio a um oceano revolto, com ondas gigantes. Se não ajudarmos o timoneiro vamos todos afundar. Meu conselho pra esquerda: primeiro salvem-se vocês mesmos aprovando a reforma e depois voltem aos ataques, agressões, ódios, etc. Se isso acontecer, é certeza que estaremos salvos também. O resto a gente se vira.
A mobilização através das mídias sociais será novamente uma grande e poderosa arma na conscientização popular. Temos todos nós compromisso com essa bandeira que se confunde com a nossa verdadeira. E um novo slogan eu já proponho: “Brasil acima de tudo. Deus acima de todos. E todos pela Previdência”.
Em tempo: Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Que Deus conforte e remedie a dor do avô Lula, dos pais e da família. A morte dessa criança linda, como de qualquer outra, é devastadora para qualquer ser humano com um mínimo de sensibilidade. Solidarizo-me com Lula e os seus.
Por Carlos Eduardo Leão
