“Bolsonaro está precisando da gente. Nós somos a força e não podemos falta-lo”
“Dr. Leão, estou ligando pra pedir desculpas mas prefiro adiar minha cirurgia de quarta-feira (próxima quarta, 22/5). Prefiro aguardar o desenrolar dos acontecimentos. Estou preocupado com essa data limite de três de junho, desse Congresso maluco, dos rumos que podem dar ao país e, por isso, sem cabeça pra operar com essa situação. Me perdoe.”
Trata-se de um paciente inserido numa classe social privilegiada onde o dinheiro não é o problema principal. O problema dele é a desesperança, a incerteza, a insegurança, geradas pela irresponsabilidade, pelo descompromisso e, principalmente pela falta de patriotismo da maioria do Congresso Toma-lá-dá-cá, mancomunado com grande parte da mídia podre, insatisfeitos com a austeridade moral e republicana do governo atual. Esse cenário repete-se, frequentemente, não só em minha Clínica, mas na maioria absoluta delas, Brasil afora. Acontece nas Bancas de Advocacia, nos Escritórios de Engenharia, nas lojas, nas farmácias, nos bares, restaurantes, nas Artes, enfim, em todas as atividades que fazem girar a economia.
Passamos por uma semana bizarra. E isso mexe com a cabeça das pessoas. E mais uma vez o tiro irresponsável da esquerda saiu pela culatra. É o cúmulo da cara de pau o PT e seus simpatizantes organizarem uma manifestação nacional pela Educação. Logo quem, meu Deus? O Partido que destruiu a educação brasileira, aparelhou as Universidades, instituiu o viés ideológico de esquerda no ensino latu sensu, levou o país aos piores índices do Ranking Internacional da Qualidade da Educação de 2018. 119º lugar, abaixo até da Etiópia! Isso pode, Arnaldo?
Foi algo patético. Uma manifestação de trabalhadores que não trabalham, de estudantes que não estudam, de professores ativistas que não ensinam e da pobre militância arregimentada para formar a conhecida claque em troca de uma pedaço de mortadela.
Descarados, usaram o contigenciamento anunciado pelo MEC, medida usual em vários outros governos, pra desfraldarem suas bandeiras de “Lula livre. Fora Bolsonaro”. A pauta nunca foi e nunca será a Educação. A esquerdalha não engana mais ninguém. É venal, sorrateira, baixa e extremamente oportunista. Nenhuma bandeira do Brasil foi vista nestes movimentos. Apenas aquela quermesse das camisas vermelhas, da estrela decadente, das bandeiras de sindicatos, do “mecheu” e do “trazerá” que mostram o nível intelectual dessa gente.
Coube às redes sociais desmascararem essa fraude. Depoimentos impressionantes de alunos que foram obrigados a participar da balbúrdia sob pena de punições ou, pior, trocar suas presenças por pontos importantes em provas futuras. Professores descontentes com reitores, diretores e supervisores, todos ativistas, não se fizeram de rogados e, patrioticamente, botaram a boca no trombone. A transoceânica burrice da esquerda desnudou os sórdidos bastidores das universidades brasileiras e mostrou o descalabro pseudo-cultural de suas teses. “Mulheres perigosas: uma análise da categoria piriguete”(Mestrado UFRJ), “A Zuadinha e tá, tá, tá, tá: representação sobre a sexualidade e o corpo feminino negro”(Mestrado UFRC), “Personagens emolduradas: os discursos de gênero e sexualidade no Big Brother Brasil 10” (Mestrado UFG), “Orgias gay”(Doutorado UFF), “My pussy é poder: A representação feminina através do funk no Rio de Janeiro (Mestrado UFF). É mole? Não dá, né gente? Toda forma de conhecimento é válida mas os exemplos acima são difíceis de explicar ao contribuinte que arca com essas bizarrices com pretensões culturais. Isso explica o Brasil estar tão longe de um Prêmio Nobel.
Dá raiva ver o Ministro da Educação tentar explicar o contigenciamento. Pra que, Ministro? Os caras não querem entender. Que se danem eles então, a imprensa venal e todos aqueles enfileirados na trilha do atraso. Assisti-lo e ao Guedes no parlamento me dá uma pena infinita. Dois homens tão preparados, extraordinariamente pós graduados, doutores internacionais em suas áreas de atuação, cultos muito acima da média dos mais cultos, terem que debater com Gleise, Maria do Rosário, Molon, Tchutchuca, Zé Cueca Guimarães e outros assemelhados em preparo e cultura, é de doer a alma! Mas fiquem tranquilos. Vocês garantiram o Reino dos Céus.
O que assistimos, incrédulos, não foi um ato pela Educação e sim um aglomerado de alienados lutando por um partido que quebrou o país e a galera do MST, CUT e Sindicatos travestidos de “universitários” que levaram o presidente a um deslize imperdoável quando a eles se referiu como “idiotas úteis” quando, na realidade, todos sabemos que são “idiotas inúteis”. Desta vez passa, Sr. Presidente. Considere-se perdoado. E dia 26 próximo estaremos nas ruas da pátria para apoiá-lo e ajudá-lo a nos salvar.
E aquela historinha do Jipe, do Cabo e do Soldado, sei não…
Por Carlos Eduardo Leão
