Ir para as ruas do jeito que iremos significa brasilidade. Não confundir com o fanatismo das bandeiras vermelhas
Outro dia recebi um WhatsApp de um caro amigo com a foto de uma coluna de jornal intitulada “Não ao fanatismo”, assinada pelo jornalista César Seabra. Abaixo do post, os seguintes dizeres: “Leão, te respeito e te adoro. Te acompanho lendo seu Blog. Esta coluna é para o amigo refletir”.
Entendi que este amigo de tantos anos, situado à esquerda no espectro político brasileiro, está me achando com pródromos do fanatismo ou até mesmo um fanático constituído. Se há uma justiça a ser feita à esquerda, principalmente ao Partido dos Trabalhadores que, pra mim, deveria se chamar Seita dos Trabalhadores, é ter aprendido o que não ser nessa vida: fanático.
Fanatismo por definição seria, segundo o Houaiss, faccionismo partidário; adesão cega a um sistema ou doutrina; dedicação excessiva a alguém ou algo; zelo obsessivo que pode levar a extremos de intolerância. Ou seja, qualquer semelhança com a esquerda brasileira, com o PT, seus asseclas, admiradores e seguidores, não é mera coincidência. Nada mais nefasto que o extremismo em qualquer âmbito do trânsito humano. Portanto, devo ao petismo este extraordinário ensinamento de vida de nunca me espelhar na sua máxima característica.
Não é raro pessoas confundirem apaixonado com fanático. Sou um apaixonado pelo liberalismo, pela democracia, pelo capitalismo, pelo pensamento livre, pela decência política, pela ética, pela mídia imparcial e, sobretudo, pelo amor pátrio, este mesmo ausente em mais de 90% dos corações e mentes Legislativas e Judiciárias. Sou um apaixonado pela possibilidade que a vida está nos dando de mudar esse país do atraso que a esquerda, agonizante no mundo todo, nos impôs durante a era do fanatismo petista, a maior desgraça que se abateu na pátria desde aquele dia que as caravelas de Cabral, lançaram suas âncoras no esplendoroso mar da Bahia.
Ninguém quer matar um candidato à presidência à toa. Desde aquela facada vislumbro em Bolsonaro a chance da mudança. Nunca morri de amores por ele enquanto deputado mesmo porque ocupava aquele contingente desprezado da Câmara, o famoso baixo clero. Sempre o achei meio “Shrek”, estilo bateu-levou, sem papas na língua e uma maneira muito rude, embora destemida, de dizer verdades incontestáveis, como todo político que não tem rabo preso, verbalizadas, porém, de modo pouco ortodoxo e estabanado. Mas ele foi visionário e alicerçou-se na ética, na verdade e no amor pátrio incondicional, qualidades pessoais inquestionáveis e raras neste Congresso viciado e patético. Foi inteligente. Usou a sua indefectível autenticidade como grande aliada e deu no que deu. Impressiona a sua determinação pra enfrentar os desafios, os disse-me-disse, as baixarias, as fakenews e as impiedosas traições presentes 24 horas por dia nestes 5 meses de governo.
A esquerda é tão ardilosa que suas mentiras e baixarias atingem até mesmo os “escolhidos” que, muitas vezes, ficam em dúvida quanto aos movimentos do presidente. Vamos acordar, gente! É isso que eles querem. Desconfiança e discórdia entre os seus eleitores e apoiadores. Sao semeadores do mal sem nenhum escrúpulo ou ética. Deturpam. Manipulam. Invertem fatos e atos. Mentem. São dissimulados. Tudo com ajuda da banda podre da mídia. Tenho convicção de que o presidente não é perfeito. Erra sim! É humano! Tem suas fraquezas, verbaliza inadequadamente às torpes provocações, não tem sangue de barata tão necessário num político, uma relação com os filhos ainda pouco adequada e o indefectível jeitão desajeitado que incomoda os opositores de memória curta que não se lembram do presidiário e da anta que o antecederam, “primores” de educação, finesse e elegância.
Bolsonaro é o que nos resta de esperança. Por Deus, não se contaminem. Blindem-se contra esses satânicos destruidores da pátria. Não iremos às ruas como militantes profissionais, cegos e fanáticos em defesa de político de estimação. Estaremos nas ruas pra defender o Brasil e as mudanças que nos salvarão. Mostraremos aos apocalípticos que a força redentora emana do povo. Exemplo disso? Só por saber das ruas de amanhã a Câmara já tratou de aprovar a MP 870. Portanto, jamais esperem desses toscos a grandeza do republicano McCain que, ao reconhecer a derrota para Obama, disse: “Até ontem ele era meu adversário. Hoje ele é o meu presidente”. A esquerda brasileira está longe dessa nobreza do pensamento pátrio.
Obrigado por me lerem e bora pra rua!!!
Por Carlos Eduardo Leão