NÓS, OS SOBREVIVENTES DE UMA GERAÇÃO ENTRE DOIS MUNDOS

Vivemos numa época sem celular, sem computador, sem Netflix, sem WhatsApp e sobrevivemos!

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Permitam-me algumas reflexões sobre a geração de brasileiros que hoje está entre 55 e 70. Antes de expressa-las propriamente concluo que dificilmente teremos uma outra linhagem na história da humanidade que tenha vivido com tamanha intensidade.

Somos uma espécie de “sobreviventes privilegiados”, diria. O brasileiro é um ser diferente e merecia ser estudado com mais profundidade dada a sua capacidade de absorver, metabolizar e sobreviver à determinadas situações quase incompatíveis com vida.

Pra começar, presenciamos uma inflação de 80 a 100% ao mês. Vivemos a era do “overnight”. Fomos “fiscais do Sarney” para tentar controlar a incompetência transoceânica de um governo improvável.

Engrossamos a fila do frango, da carne, da gasolina, tudo racionado em função da inépcia de uma economia burra.

De repente, acordarmos, todos os brasileiros, com no máximo 50 mil cruzeiros na poupança. O restante foi confiscado por Collor durante longos 18 meses. Surreal! E continuávamos vivos e com esperança. Isso sem falar nas moedas que convivemos: Cruzeiro, Cruzado, Cruzado novo, novamente Cruzeiro, Cruzeiro Real e Real. Nem Fellini conseguiria romancear essa história.

Mantivemo-nos vivos com quatro governos do PT, um milagre! Sobrevivemos a uma pandemia e a todos os inacreditáveis desmandos e desencontros advindos de uma agenda esquerdista que a comandou no mundo e, em especial, no Brasil.

Depois dos nossos 20 anos de idade vivemos tanta coisa que talvez sejamos a galera nascida na Terra com mais riqueza de história. Somos antigos e ao mesmo tempo super atuais. Nós utilizamos as fichas telefônicas, enfrentamos filas de Orelhão e chegamos à era celular.

Vivemos numa época que comprar um telefone fixo era uma aventura. Lista de espera, preços estratosféricos, ágio e hoje uma maioria esmagadora sequer precisa de linha fixa

Nós médicos usávamos Bip para sermos localizados pelos Hospitais. Tínhamos fichas de telefone em todos os bolsos e carteiras, ligávamos para uma Central e recebíamos o recado.

Temos diploma de datilógrafo, um must!E hoje, na revolução de uma geração, digitamos computadores e smartphones.

Cansei de ficar em filas nas Videolocadoras para assistir, em VHS, filmes com mais de ano em cartaz e hoje, com um mês, qualquer longa lançado já está à disposição no “streaming”. E ai de nós se não devolvêssemos a fita rebobinada!

Era comum procuramos pelas programações semanais das emissoras de TV para filmes a serem exibidos, normalmente tarde da noite, enquanto hoje temos uma incrível programação, 24 horas por dia, com qualquer temática e de qualquer época, na Amazon, Prime, Netflix, YouTube, Max, etc.

Quem não se lembra das fitas cassete? Sony, Basf, Phillips, VAT, TDK eram as prediletas para gravarmos as músicas preferidas a serem ouvidas nos carros, nos toca-fitas Pioneer, Roadstar, Motoradio, Kenwood ou TKR, de preferência autoreverse.E hoje temos o Spotfy com a maior coletânea de músicas possível e imaginável à disposição nos celulares.

Isso posto, não tenho dúvida que essa foi a geração que viveu tudo. Que viveu a maior transformação da história do mundo. Fomos velhos quando novos e modernos quando velhos. O que mais importa, porém, é que fomos e continuamos felizes.

Atualmente, em termos, podendo voltar à plenitude dessa felicidade num futuro próximo que se mostra promissor desde o ultimo dia 20 de janeiro.

 

 

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  1. Isso mesmo, amigão.
    Somos exemplo dos que conseguiram se adaptar a grandes transformações,
    nesse país dos “Gérsons” !
    Alexandre Wagner

  2. Grande Cadu, excelente crônica, como é habitual.
    Com toda certeza vivemos sem toda essa tecnologia e diga-se de passagem, muito bem.
    Como dizia minha saudosa mãe, “ a gente não sente falta, daquilo que nunca tivemos”.
    Bhering

  3. E isso Cadu. Ouso dizer que foi uma epoca ate mesmo romantica, de uma certa forma e apesar dos pesares. As pessoas comversavam frente a frente,se encontravam, e não escravos do celular, quando se olha pra baixo e não pra frente.Quando os Domingos eram ansiosamente aguardados para assistir Jovem Guarda. E por ai vai. Ok.Vou relembrar aqueles tempos. Abraco, amigo
    Julio Pinheiro

  4. Belo sobrevoo sobre um tempo que passou, no qual ÉRAMOS FELIZES, e sabíamos bem disso! Alguns me julgam adversário da modernidade. Ledo engano. Não me incomoda a modernidade, PORÉM O QUE ESTÃO FAZENDO COM ELA… Afinal, naqueles “bons tempos”, também ocorreram vários surtos de modernidade. O BIP, foi um deles. E fui o primeiro, ou segundo, em Minas Gerais, a contratar um deles, segundo a empresa que o lançou no Brasil. Afinal, já o conhecia do meus tempo em Houston, Texas, em 1967 e o achava genial. Hoje, especialmente com a famigerada cultura Woke e os seus derivados, o que é bom e é normal, está sendo vilipendiado, deturpado, violentado. Mas, a VIDA é algo sublime e divino, e aos trancos e barrancos vai sobrevivendo, multiplicando e reagindo. Afinal, a obra de um Criador INEFÁVEL, está acima de qualquer ação destrutiva, e NUNCA irá fracassar. É uma questão de tempo… Abraços, Evaldo

  5. Faltou colocar que todos esperavamos noticias do Antonio Brito sobre a saude do Tancredo , vimos uma multidão chorar na porta do palacio na morte dele. Somos da epoca em que as novelas eram boas , Roque Santeiro e series que eram uma obra de arte como Grande sertão veredas , epoca em Que LGBT era unicamente um grupo de letras do alfabeto. Epoca em que chamavamos os colegas de bicha, preto e maconheiro e nao tinha mimimi…. em fim , vimos um mundo normal!
    Ruddy

  6. Sensacional !! Só mudaria a idade, o que não tira a beleza do texto, tenho 52 e vivenciei tudo isso!
    Forte abraço , excelente fim de semana!!
    José Armando Faria Jr.

  7. O tempo passou…

    Podemos perceber o quanto os objetos, hábitos, costumes, conhecimentos e experiências evoluíram desde a infância de cada um, sim somos grandes vitoriosos.

    O tempo passou depressa hein!? 😳😉🤦‍♂️

  8. Puxa Cadu !!! Esse texto me fez relembrar muito minha vida ….
    Encarar filas nos orelhões para fazer ligações ( ficha / cartão ).
    Ir na telefônica para solicitar ligações a distância …. Mas os dias eram longos . Sem internet era muito comum jantar, assistir jornal Nacional , novela das 8 e depois dormir . Quanta mudança .
    Excelente texto como sempre

    Marcos Menegazzo

  9. Cadu.
    Boa a sua sugestão para reflexão mas na minha opinião não somos sobreviventes e sim felizardos.
    Passar por tudo isto é fantástico e nos deu uma oportunidade que talvez outras gerações não terão.
    Penso sempre pelo lado cheio do copo meio cheio.

    Seu amigo provocador

  10. Cadú, como soe ocorrer sua crônica nos leva a reviver época inimaginável àqueles que só a conhecem por textos distorcidos ou narrativas de extremistas amauróticos ! Após 76 anos vividos insisto nos princípios que norteiam uma nação: RESPEITO, DISCIPLINA e HIERARQUIA! Mas se não houver JUSTIÇA, parafraseando Rui Barbosa, de nada adianta exigi-las!
    Helio Paoliello

  11. No final do ano, encontrei nos meus guardados algo incrível: diploma de conclusão do curso de datilografia na Escola Halda, devidamente registrado na Secretaria de Educação de Minas Gerais.
    João

  12. Passamos por tudo isso! Nos horrorizados com algumas coisas, nos “aterrorizamos” com outras… Mas conseguimos ! Melhor dizendo, estamos conseguindo: conviver com essa tal cultura woke, com a inversão de valores, com o desrespeito ao moralmente correto! Está sendo mais difícil, mas muito mais difícil que estarmos nos adaptando às constantes e diárias mudanças na tecnologia. Excelente reflexão amigo amado!! Grande abraço! Ian Duarte

  13. Bom dia ! Excelente ! Uma menção aos pneus tala larga e ao escapamento kadron teria me lavado as lágrimas !!!
    Parabéns !
    Lincoln Lopes Ferreira

  14. Bom dia, caro amigo Cadu. Sou de uma época anterior à sua. Sou do tempo da tabuada, da cartilha e da lousa de pedra, das classes escolares singelas. Bons tempos. Éramos felizes e não sabíamos. Grande abraço.
    Hélio Arêas

  15. Amigo querido sempre com a precisão de um renomado cirurgião transcreve com genialidade um admirável mundo novo.
    Muito obrigado pela mais esta fantástica crônica

    1. Muito bom Cadu pertencer a esta geração. Ótima crônica.Foram inúmeras transformações, mas me lembrei de mais duas.As calças jeans boca de sino e as festinhas dançantes onde pedíamos as meninas para dançar.Esperávamos ansiosamente um sim ou um não!
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