Um dos maiores absurdos de nossa história contemporânea foi a divulgação pública do vídeo daquela famosa reunião ministerial do dia 22 de abril último. Uma reunião entre qualquer chefe, latu sensu, com seus subordinados, principalmente quando a roupa suja precisa e deve ser lavada em prol do sucesso e melhoria do rumo em direção ao alvo traçado, é algo que diz respeito apenas ao grupo que comanda e traça destinos.
Mas o STF, em decisão monocrática, por solicitação de partidos políticos, detratores da pátria, e de um ex-candidato a herói, num desrespeito flagrante à autoridade máxima do país, resolveu tornar pública a histórica reunião em sua íntegra. Em um dos maiores e mais retumbantes “tiros saídos pela culatra” da história da humanidade, Judiciário e Legislativo acabaram de reeleger Bolsonaro em 2022, em primeiro turno.
Bolsonaro reuniu seu “staff” pra discutir gravíssimos problemas brasileiros impostos pela histeria coletiva de alguns políticos insanos em torno de um vírus importante, que mata, que merece respeito, que necessita toda atenção médica mas que, infelizmente, tornou-se muito mais político do que virulento. Na ocasião, além de mostrar a urgência de salvar a economia que mata mais que qualquer micróbio, deixou claro a necessidade cada vez maior de informação sobre segurança e inteligência e escancarou toda sua falta de paciência com os desmandos, desrespeitos e ações agressivas contra o povo oprimido, confinado, inerte e com fome, sem nenhuma ação de defesa por parte da Justiça e Segurança Pública.
Deixou clara a sua autoridade em destituir, quem quer que seja, inclusive os presentes na reunião, caso não reze em sua cartilha conservadora, de família, de respeito, de liberdade de expressão, de religião e de compromisso pátrio com o povo e com a nação. Os “filhos da puta”, “merda”, “putaria”, “sacanas”, “vagabundos”, “vão pra puta que pariu”, “porra”, entre outras pérolas do vocabulário chulo de nosso idioma, soaram como poesias do parnasianismo hiper-realista aos ouvidos de 80 milhões de brasileiros de saco cheio com esse inconformismo sem fim dessa esquerda asquerosa causado pela abstinência da “cocaína política”, também conhecida como “propina”.
Que tiro certeiro no pé! Que amadorismo desses usurpadores da pátria! Tornaram público uma reunião em que um Presidente, pela primeira vez na história, defende, do começo ao fim, sua pátria e seu povo dos grilhões do comunismo. Que quer a liberdade. Que quer proteger sua gente da ditadura, armando-a para que jamais seja escravizada. Que quer a volta cautelosa e responsável das atividades cotidianas dos brasileiros fora do grupo de risco e salvar o Brasil da fome, da miséria e do retrocesso.
Imperdoável, porém, foi a comparação de alguns governadores e prefeitos com “bosta” e “estrume”. Eles, “bosta” e “estrume” não mereciam tamanho desrespeito. Eles ainda podem ser reciclados e servirem de adubo à frondosas árvores ou enriquecerem o solo para o agronegócio brasileiro que alimenta 25% do mundo.
Quanto à mim, estou orgulhoso e agradecido, presidente! Não posso falar pelos que me leem nesse momento, mas a impressão que passa é que estão também. Dê um abraço no nosso General Heleno. Diga a ele que a carta endereçada aquele Ministro que quer confiscar seu celular é uma ode ao estado democrático de direito.
Abraço forte.
