Este meu último texto do ano serve para um profundo agradecimento aos que me leem com frequência e que estiveram comigo nesses 4 anos que mais pareceram 40, tantas foram as profundas modificações em nossas vidas que passaram a conhecer de perto a decência, a moralidade, o compromisso com o bem público, a intransigente proteção da família como instituição basilar na formação do caráter, a defesa contumaz da liberdade – bem maior de qualquer nação proba e, principalmente, o despertar de um patriotismo, há muito esquecido, e que, certamente, transformou irreversivelmente a alma brasileira sem qualquer possibilidade de um novo retrocesso.
2022 está por um fio. Desejo a todos um Feliz Ano Novo e que 2023 chegue repleto de esperança, essa mesma que se mostra abundante na frente dos QGs, Brasil afora, que tanto emociona e contagia a Terra que assiste, atônita e embevecida, a maior demonstração de patriotismo já vista em seus quatro cantos.
De todas as frases de efeito proferidas por você, meu caro PR, a mais impactante e, ao mesmo tempo, instigante, foi o “ACABOU, PORRA!
E foram muitos “ACABOU, PORRA!,” se pensarmos em corrupção, falcatrua, desrespeito ao erário e descompromisso com o povo. Hoje entendo que outros ficaram pelo caminho muito em função dos efeitos danosos que poderiam advir ao seu povo ou pela impensada falta de sintonia com certos segmentos da política que, inacreditavelmente, viraram suas costas ao bem numa flagrante subserviência ao mal.
O “ACABOU, PORRA!” expressa a mais absoluta negação. É irretorquível e liquida o assunto. É libertador. Tranquiliza a consciência. Refrigera a alma. Fortalece a convicção de “caso encerrado”, pronto pra outro. E, por mais incrível que pareça o “NÃO ACABOU, PORRA!” tem exatamente o mesmo sentido.
“Já vem você achar que essa “PORRA AINDA NÃO ACABOU”, Cadu? Pelo amor de Deus, cara! Otimismo tem limite!” – podem estar pensando alguns leitores depois dessa minha constatação.
Como disse, 2022 está por um fio. Faltam poucas horas para o seu fim. E aí me vem à mente uma cena antológica do filme “Perfume de Mulher” quando Frank (Al Pacino) convida Donna (Gabrielle Anwar) para dançar. E ela, educadamente, aceita mas dizendo que o noivo chegaria em poucos minutos ao que ele respondeu: em poucos minutos vive-se uma vida!
“Mutatis mutandis”, em poucas horas, muda-se uma história! Para o bem ou para o mal.
Feliz Ano Novo!