“VOCÊ É MUITO CHATO. PONTO FINAL!”

Não ser afeito aos ambientes rurais é algo metafísico. É coisa de espírito.

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Deixo claro desde o início que esse “chato” do título do texto sou eu mesmo, viu?

A frase foi proferida por Thaïs, minha mulher, na volta de um excelente  almoço que tivemos hoje numa fazenda de amigos nos arredores de Belo Horizonte. Explica-se. 

“É asfalto até aí?”

“Não apenas asfalto mas a estrada é ducaramba.” Embora comece com “duca” a palavra não foi bem ducaramba. No WhatsApp permite-se a verdadeira. Aqui não. 

“Venha na vermelhinha e curta a estrada.”

A minha sanha começou nessa conversa. Mas como o fazendeiro é um aficcionado por carros e dono de uma coleção de esportivos invejável, acreditei. 

A estrada, impecável! Até chegarmos na porteira cinematográfica da fazenda cuja cancela abria comandada por inteligência artificial, a vida era bela. Dali até à sede a estrada era de terra batida que não vê chuva há, pelo menos, 6 meses. Na minha frente apenas uma GMC Hummer. Pra quem não conhece, um pequeno “caminhão”. 

Os aficcionados por esportivos entendem perfeitamente o que senti naquela hora. Não era apenas poeira. Era uma nuvem amarronzada densa. Um nevoeiro de pó que me permitia enxergar no máximo um metro à frente. 

“Você trocou de carro?”

“Não. Acabou de mudar de cor. Mimetismo! Porsche camaleão!” Pela resposta ao anfitrião já dá pra entender o humor com que cheguei à bendita fazenda. 

Parecia que estava no meio do século XVIII ao adentrar à casa secular. Mobiliário, decoração, obras de arte, tapetes e adornos espalhados num ambiente sombrio e taciturno remeteram-me às grandes propriedades rurais da época áurea do açúcar no Brasil. 

Ou seja, tudo aquilo que não faz bem ao meu espírito. Não sei explicar mas esses ambientes me deprimem e me oprimem. Essa sensação de aperto no peito repete-se também em cidades históricas e suas atrações turísticas. Prefiro a contemporaneidade. Prefiro a 5ª Avenida, a Rodeo Drive, a  Oscar Freire, os Shoppings Centers, as buzinas dos carros, as algazarras humanas das ruas. Prefiro a fazenda do Ellos. 

Mas até aqui tudo bem, a não ser o convite do anfitrião, only for men, para conhecer os arredores da fazenda. Que sina a minha, meu Deus! E lá vamos nós de Hummer. Paramos no curral, no criatório de suínos, na granja, na baia, na capineira, no açude e, por fim, na gigantesca horta onde tomei uma corrida de um ganso bravo pra cacete que, segundo o fazendeiro era crucial no combate aos inimigos daquele ambiente.

De volta à sede, agradecido a Jesus por estar vivo após o angustiante tour, esbaldamo-nos na melhor das champanhes, dos Bordeauxs, das carnes nobres, das sobremesas celestiais, do Cohiba robusto acompanhado pelo indefectível Napoleon e dos bate-papos alegres e descompromissados alienando-nos por algumas horas desse Brasil improvável. 

Já mencionado, de volta à civilização no início da noite, após a indefectível reclamação de Thaïs em relação à altura e conforto do carro, comentei sobre o exposto acima e ela, impiedosamente, deu o título a essa crônica. 

Em relação à minha pouquíssima aptidão aos encantamentos dos ambientes rurais o que me deixa menos triste é a certeza absoluta que tenho seguidores, embora velados…

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  1. Querido amigo, suas palavras são perfeitamente compreensíveis, principalmente neste tempo de secura. Por mais sanidade que a natureza nos traga. Exige nos um tempo, um alinhamento íntimo para gerar um relaxamento e abstração necessária de nossa realidade cotidiana. Mais ou menos assim apenas um domingo fora de nossa rotina não nos relaxa e sim estressa!

  2. Entendo e compartilho a sensação perfeitamente descrita pelo querido amigo! E olha que, até os 21 anos, vivi muito em fazenda, posto que minha mãe, médica e fanática por grandes cidades do Mundo herdou uma das do meu avô! Mas, meu espírito é de grandes urbes. Forte abraço.
    Ithamar Stocchero

  3. Rindo ate agora com o ataque de um ganso furioso e de mal com a vida, justamente em cima do cara mais filho do asfalto que conheco! Frequentei muitas, mas hoje eu prefiro um ap na Dante …(como e mesmo o nome da Av de Marlene?)onde a paisagem e mar aberto.Estou mesmo e com do do ganso.pq o seu olhar pro coitado deve ter doido n’alma do coitado. So vc mesmo!
    Abc
    Julio Pinheiro

  4. A fazenda é ambiente puro e real, com seus cheiros e realidades no espaço da verdade. Os espaços urbanos são surreais e irreais, forjados no puro interesse material do individualismo e chato é o vizinho que não corresponde aos meus credos.
    Teu texto está muito bom, mas, diverso da real paz da fazenda.
    Rodrigo D’Eça Neves

  5. Kkkkk. Cadu você é o cara !!!
    Eu adoro esse ambiente rural ( apenas para passear ), jamais conseguiria viver num ambiente desse . Minha esposa Ana Bárbara não suporta mato . Gosto de luzes , barulho dos carros e claridade . Abração meu amigo

    Marcos Menegazzo

  6. 😂😂😂😂
    Muito bom, meu querido amigo!
    Seguro sempre a vontade de convida-lo a uma visita rural…… ! Para o bem da sua
    ” santidade ” !! E nossa amizade, que eu prezo Muito
    Múcio Leão

  7. Boa tarde! Otima crônica como sempre ! Vc fez o tipo”frango de granja “, como denominamos os urbanos praticantes e juramentados ! Abraços Fraternos
    Lincoln Ferreira

  8. Muito boa a crônica, tô aqui morrendo de rir. Dr. Leão foi criado em apartamento, soltando pipa na sala com ventilador ligado e jogava bola de gude no carpete!!! Eu vivi até os 12 anos na fazenda e indo para o grupo escolar a cavalo.
    Forte abraço.
    Sérgio Mascarenhas

  9. Estou que não paro de rir, aqui!!! Fiquei imaginando todo o cenário e vc nele… Não paro de rir!!! Vc se descreveu assim como consigo te ver! Homem da cidade grande ( das pequenas, nem pensar!). Grande abraço! Ian Duarte

    1. Muito bom Cadu.Sua crônica hoje foi uma mistura de comédia e quase tragédia porque o ganso não te mordeu como gostaria.Rsrsrs.Acabei de chegar da fazenda e com apenas 3km de estrada de chão, meu carro parece que mergulhou num tonel gigante de poeira fina,que somente com uma bela geral restabelecerá a cor e a sensação de limpeza!Mas o que dever ficar na sua lembrança foi o prazer do encontro com amigos!Abs
      Tom Back

  10. Meu pai sempre dizia: sítio bom é dos outros. E também: proprietário de sítio tem 2 alegrias: quando compra e quando vende!
    JMP

  11. Cadu, tenho absoluta certeza q vc é sensitivo!
    Esses ambientes lhe deprimem.
    Posso imaginar como vc se sente!
    Mesmo sentido dó de vc, não consegui deixar de me acaber de rir com sua narrativa!
    Vc é o cara!
    Queria ter um filho assim…
    Bjs da mamãe

  12. O seu desconforto nesses ambientes, doutor, deve ser porque o senhor é sensitivo! Certamente capta as energias negativas de quem por ali já sofreu…
    Clara Batista

  13. É Cadu nesse sentido somos opostos .Caminhar 12cou 13 dias em torno de 320 k, pés no chão, visão aguçada de montanhas sem fim, natureza exuberante .Lógico poeira ou barro , calor ou frio, suando ou molhado de chuva. Destituído de qqr conforto mas com a vontade chegar ao destino. O sabor da conquista, a paz interior. Abc Victor Adissi

  14. Sou tua seguidora embora seja filha de fazendeiro e muitas férias na fazenda. Assim que possível Rio de Janeiro. Pena que hoje não seja o mesmo de quando aqui cheguei!! Bjs bjs

  15. Bom dia leitores e mestre Cadu,
    Estou de volta após algumas semanas. A descrição deste passeio é tão perfeita que me senti lá. Não sou amante de vida no campo pois infelizmente com o advento do bolsa família, não se encontram por aqui pessoas que queiram trabalhar nas fazendas ou sítios. Fazenda para mim é um poço sem fundo de se colocar dinheiro . É para quem já tem a tradição, já vem de família. Não dá para aventureiros principalmente no momento de seca nacional que vivemos. Paraísos como o descrito são para pouquíssimos.
    Mas às vezes frequento com alegria a propriedade de amigos para comer um churrasco, pescar ou tomar uma cerveja….Tem poeira, tem mato, buracos, frango caipira e muita alegria!
    Bom domingo a todos!

  16. Kkkkkkk uma vez fomos almoçar no apto do ex-dono do Free Shop … Vieira Souto e Renoir no hall de entrada… wow wow wow e tudo perfeito. Até que o anfitrião nos convida a ir a uma das fazendas dele quando Simone retruca: “amhhhh não! Não suporto cheiro de esterco e de animais”. Fecha a cortina,
    EC

  17. Eta Cadu, sou prova deste seu desconforto com o meio rural.
    Veio imediatamente na minha memória, o “causo” do cavalo que vc quase furou o olho na fazenda do Jorge e outras coisas mais, morrendo de rir.
    Bhering

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