O autor, neste resumo da semana, reserva-se o direito ao “espelhamento” da expressão que compõe o título deste texto em respeito aos seus leitores..
Nunca antes na história desse país uma frase, captada por uma inominável invasão de privacidade, resumiu tanto o pensamento de uma absoluta maioria como a proferida pelo General Augusto Heleno, na última quarta-feira, referindo-se ao Congresso Nacional. “Nós não podemos aceitar esses caras chantagearem a gente o tempo todo”. E concluiu a sentença histórica com uma das mais poderosas e definitivas expressões da humanidade, em qualquer idioma, dialeto ou assemelhado: “!es-adoF”
Heleno é o meu mais novo ídolo! Muito embora pouco ortodoxa, mas cada vez mais corriqueira e “inocente” na boca do povo, essa pequena palavra, que serviu de arremate à fala do nosso simpático Ministro, é, segundo Luís Fernando Veríssimo, a mais libertária das expressões. Ela reorganiza o pensamento, norteia as ideias, fomenta a auto-estima, encerra a questão e nos devolve o prumo.
Em sã consciência, alguém aguenta mais esse Congresso? Chantagistas, sim senhor! As “viúvas” do toma-lá-dá-cá não se conformam com a viuvez. Querem dinheiro. É impensável o que fazem com o orçamento no desejo espúrio de mais verbas para que novas Reformas sejam votadas. Vetam todo e qualquer benefício do Governo em favor dos menos favorecidos como, por exemplo, gratuidade de carteiras de estudante, extinção do DPVAT, extinção dos famigerados impostos sindicais, legitimação do direito à posse de arma, entre tantos. E a extrema-mídia, surda e muda.
O Congresso é indispensável ao regime democrático? Claro que sim! Porém, isso não lhe dá o direito de agir contra um pensamento libertário, progressista e, sobretudo liberal, de um dos mais bem intencionados governos da história nem, tampouco, tentar implantar um Parlamentarismo velado, tendo Nhonho como o Primeiro Ministro. Isso precisa e vai ter um fim, sob pena de voltarmos a ser escravos desses grupelhos criminosos que se auto-denominam “instituições democráticas”. Já vimos esse filme em 1968, portanto todo cuidado é pouco. Paciência tem limite. Ou será que tramam isso em tenebrosas transações? Botafogo, Batoré, Namorado da Barbie e o Amigo do amigo do meu pai têm sido vistos e fotografados juntos com grande e estranha frequência.
Enquanto isso, a extrema-imprensa noticia que, em Sobral, o jagunço dublê de senador, Cid Gomes, foi vítima de tentativa de homicídio. Pode uma coisa dessa? O coroné tratorou uma corporação em greve, utilizando uma retroescavadeira, sem habilitação pra manobra-la. Violou criminosamente o estado de direito sem nenhuma autoridade para assumir o risco de matar numa prova irrefutável de insanidade. Recebe dois tiros disparados em legítima defesa cuja responsabilidade, segundo a GloboNews, é creditada ao Presidente da República que empoderou as polícias brasileiras. Por mim, sairia do Hospital direto para o “Spa Pedrinhas” por tentativa clara de homicídio doloso.
A história envolvendo Bolsonaro e o furo da jornalista da Folha, claramente desvirtuada em mais uma obra-prima da mídia impensável como um desrespeito inominável à mulher e à liturgia do cargo, esbarra no contrassenso do “dois pesos, duas medidas”, quando o personagem era outro. Lula falou sobre suas românticas aventuras sexuais quando estuprava cabras, falou das mulheres de grelo duro e de Pelotas, exportadora de viados. Chamou Moro de “débil mental” e o STF de “covarde” e demonstrou admiração a Hitler, para frenético delírio da claque de mesma laia incluindo aqui grande parte de mídia apocalíptica.
General Heleno deve ao Brasil uma nova frase em relação a essa parte da imprensa nacional, igualmente viúva da “boquinha”. Por favor, General, é só não se esquecer do “!se-adoF” no final. Isso nos liberta!