Voto Auditável pode ser o passaporte para reeleição. Entende agora o tamanho da ojeriza?
Até tu, Pacheco? Aliar-se ao STF na batalha contra a transparência eleitoral? Dizer que confia plenamente no sistema atual e que não identifica indício algum de fraude? O senhor é o presidente do Senado, do Congresso, eleito pelo povo para ocupar a Casa do Povo, nossa Casa, onde nós somos soberanos, pois de nós emana todo o poder e todo o desejo pátrio de decência, coerência e transparência. Está escrito na CF! Na 1ª página! No 1º parágrafo! E mais. Foi escrito numa página de pedra para que o tempo e os oportunistas não apaguem nem maculem.
Voto auditável está muito além do desejo de Bolsonaro. É o povo que o elegeu, caro Senador, que exige este necessário aprimoramento da segurança do sistema eleitoral a bem da lisura e translucidez exigida pelas mais incipientes democracias. Simples assim!
Não cabem mais, em pleno Século XXI, argumentos poéticos, líricos, de nenhuma consistência prática do tipo “o voto auditável vai piorar a vida do país” como vem sentenciando, pasmem, o senhor Barroso, presidente do STE, após movimentos audaciosos, nada republicanos, nada ortodoxos para a democracia saudável, arquitetados por ele e outros ministros daquela famosa Casa Suprema, em reuniões secretas com políticos e presidentes de partidos, sempre na calada da noite e nos subterrâneos desses dois Poderes.
Não cansem mais nossa beleza, não subestimem nossa inteligência, não insultem mais nossa paciência. Técnicos daqui, USA e mundo afora já mostraram exaustivamente a vulnerabilidade das atuais urnas, com estudos avançados feitos por peritos juramentados, comprovando a sua fácil adulteração por software de inversão de votos. O relatório do Deputado Ricardo Barros levado à Comissão do Voto Auditável é um documento precioso, à disposição na Internet, que comprova tudo isso. Não brinquem com o povo! Não brinquem com fogo!
Algumas questões não se calam e não se calarão. Por que estes caras são contra o aprimoramento de transparência do atual sistema? O que eles temem? O que os movem para tramas de tamanha ousadia? Por que não temem a Internet? Por que acham que não serão questionados por tamanha vulnerabilidade de opiniões? Será que explicariam esse vídeo que circula nas redes ou tão pouco se lixando? Clique aqui antes de acabar a leitura. É bem curto.
Não é de lascar? Por que temos que contracenar com Bangladesh e Butão, os únicos países na Terra a usarem o nosso atual sistema eleitoral? Por que protagonizamos esse verdadeiro “BBB” do atraso, da vergonha e da subserviência? Por que somos obrigados a continuar utilizando um produto tão suspeito e vulnerável? Por que temos que ouvir o Sr. Pacheco dizer, sem nenhum argumento pragmático ou técnico, que “Acho que não passa não”, referindo-se à votação do pleito nas casas Legislativas?
Fiquei sabendo que daquelas reuniões secretas, acima descritas, participaram Fred Flintstone e Barney Rubble da americana Flintstone & Rubble Co., fabricante de urnas eletrônicas. Há quem diga que o Coringa participou da primeira reunião. Outros juram de pé junto que Darth Vader, Voldemort e Thanos compõem o Conselho Consultivo para derrubar o voto auditável.
Ou evocamos nossos heróis ou os vilões mudarão nossa história. Depende de nós!
