Se é que existe lado bom na violência aquele improvável tapa na cara, no último Oscar, serviu para reascender um problema cada vez mais frequente entre as mulheres – a alopécia feminina. O
comediante foi inoportuno e deselegante e o ator, intempestivo e violento. Will Smith perdeu a chance de ser o embaixador mundial desse triste problema que preocupa e se exacerba mundo
afora, caso optasse pelo savoir faire e diplomacia.
Se a cena medieval foi ou não armação da Pfizer, patrocinadora do Oscar, pra vender remédio recém lançado para queda de cabelo, fato é que não sabemos ao certo o problema da atriz Jada Smith, esposa do “justiceiro” e protagonista inocente da barbárie. Ao que parece, padece de uma alopécia areata que é uma doença
inflamatória da raiz do pelo que culmina com a perda de cabelo do couro cabeludo ou de outras partes do corpo como cílios, sobrancelhas, barba podendo ter origem genética, ambiental ou
estar associada a enfermidades de natureza imunológica, como tireoidites, diabetes, lúpus, vitiligo, riniites e a outras condições alérgicas.
Alopécia é um nome genérico dado a qualquer queda de cabelo em qualquer região do corpo. Existem vários tipos e formas de alopécia como, p.ex., a androgenética que leva à calvície, um dos maiores traumas estéticos das mulheres e, principalmente, dos homens em todos os tempos. Nestes, por ser mais comum, o problema é aceito com mais naturalidade pela sociedade, enquanto nelas o trauma se exacerba impiedoso. O problema é genético ligado à testosterona, um hormônio masculinizante, predominante, portanto, no sexo masculino mas que corre também, em menor quantidade, no sangue feminino.
É muito importante frisar que nem toda queda de cabelo significa calvície. Outros tipos de alopécia ocorrem por doenças do couro cabeludo, problemas hormonais, déficits alimentares, baixa de vitaminas, stress emocional, medicamentos diversos, principalmente os que combatem o câncer, na maioria da vezes reversível ao se interromper a causa.
Faz-se mister o diagnóstico correto dessa queda de cabelo para que não se incorra em indicações cirúrgicas erradas. Ou seja, um transplante capilar em quem não precisava. O hábito frequente de se tracionar fortemente o cabelo em penteados como rabo-de-cavalo, tranças afro, nagô ou de raiz são responsáveis pelo que chamamos “alopécia por tração”, uma entidade por vezes irreversível que aumenta sobremaneira a testa causando uma desarmonia estética que envelhece o semblante de pacientes jovens.
A tricotilomania é outra entidade a ser pesquisada pelo bom profissional. Trata-se de um impulso urgente e irreprimível da pessoa arrancar o próprio cabelo, seja do couro cabeludo, sobrancelhas ou outras partes do corpo. É um tipo de transtorno compulsivo que pode levar à perda definitiva dos cabelos na região agredida.
Mais comum nas mulheres é a rarefação universal do couro cabeludo que, normalmente, inviabiliza qualquer procedimento cirúrgico por falta de área doadora. Também mais comum em mulheres, a alopécia frontal fibrosante, que eleva desgraciosamente a testa, era infortúnio das senhoras pós menopausa, mas hoje é cada vez mais frequente nas mais jovens e em homens. A causa ainda não está bem esclarecida, mas parece estar envolvida a fatores genéticos, hormonais, imunológicos e ambientais. Tem que estar sempre no radar do especialista.
A Covid19 ainda é desconhecida para afirmarmos cientificamente que causa queda de cabelo. Observações clínicas já evidenciam algumas lesões de couro cabeludo como vermelhidão e pequenas erosões. Os fatores indiretos, principalmente o stress, a insegurança, o temor e a incerteza do futuro pós-pandemia podem sim causar perdas indesejáveis de cabelo de ordem emocional.
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